Síndrome do Esgotamento Materno: você já ouviu falar?

Que vida de mãe é cansativa isso todo mundo sabe. O que muitos não sabem é que esse cansaço pode evoluir para um quadro patológico para a saúde mental da mãe, a síndrome do esgotamento materno ou #burnout.
A palavra inglesa “burnout” significa esgotamento, exaustão. Na psiquiatria esse distúrbio é caracterizado pelo excesso de trabalho físico, psíquico e emocional.
No momento em que a criança nasce, toda a dinâmica do lar é modificada e precisamos acionar a nossa capacidade de resiliência e elasticidade para nos adaptar a essa nova forma de viver.
Em alguma proporção, muitos de nós, já experimentamos um dia exaustivo de trabalho em que desejamos imensamente um banho quentinho e um bom descanso. A diferença desse sentimento para a síndrome do esgotamento materno é que muitas mães não têm o privilégio de ter ao seu lado uma rede de apoio para que possam usufruir de uma noite de sono merecida. Além de precisar conciliar a nova dinâmica familiar com o antigo trabalho, com o relacionamento amoroso, com as atividades domésticas, com os amigos, família, vizinhos e com uma vida social ativa.
Tudo parece pesado demais e é um cenário evolutivo que pode desencadear um estado de esgotamento mental crônico, pois pode se manifestar por anos após o nascimento do filho.
Claro que o quadro de exaustão mental vai puxar dores de cabeça, dificuldades para relaxar e dormir, depressão, frustração, ansiedade, irritabilidade, sentimento de desamparo entre outros sintomas.
Se você é mãe e se identifica com alguns desses sintomas, não hesite em procurar ajuda profissional. A sua saúde mental precisa vir em primeiro plano. Além disso, peça ajuda também de pessoas próximas.
Faça um checklist mental do seu objetivo de vida. Respeite o processo que você está vivendo, mas elenque prioridades, afastando de você a culpa pelo que não conseguiu, validando o que você conseguiu.
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