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Smartphones prejudicam a conexão emocional entre pais e filhos



O vínculo afetivo entre a criança e seus pais é fundamental para o desenvolvimento saudável das suas emoções e vida social.


Infelizmente, por um motivo ou outro, muitos pais se mantêm fisicamente presentes, mas amplamente distantes das necessidades emocionais de seus filhos, autocentrados em suas atividades, enquanto a criança precisa competir com seu celular, notebook ou tela de TV para ter alguns minutos de atenção.


Não são poucos os números de crianças que não se sentem importantes para os seus pais. Na minha prática clínica, acompanho diariamente crianças que não se sentem vistas, ouvidas, acolhidas ou validadas por seus pais. Posso ir mais fundo, acompanho adultos que carregam crianças feridas no peito, que cresceram se sentindo negligenciadas, abandonadas e desconectadas de seus pais.


Posso afirmar que, infelizmente, essas feridas da infância não ficam somente na infância...


São feridas que crescem em adultos que tem dificuldade de amar; de socializar; de se relacionar; de se sentir importante; de se autoafirmar; de crescer de forma consistente, de se posicionar de forma segura etc.


A criança é intimamente sintonizada com a atenção de seus pais, tem necessidade de ser notada para se sentir valiosa e especial, e é muito triste uma criança crescer sem se sentir importante, pior, menos importante que uma rede social ou um programa de TV.


O uso dos aparelhos tecnológicos têm afastado muitas pessoas. Considero como um ato desrespeitoso usar o celular quando se está na presença de alguém que se espera uma conexão emocional e, fazer isso diante de uma criança, além de desrespeito é de negligência afetiva.


Não quero dizer que não se possa usar o celular, mas usufruir do bom senso é importante! Não fazer desse uso uma prática que ocupe mais de 50% do tempo em que você está com o seu filho.

Dedicar tempo de qualidade, com atenção empática a uma criança é o maior investimento ao emocional de um adulto saudável.


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